Medida do Conselho do FGTS, aprovada nessa quinta, 20, visa facilitar o acesso à Casa Própria.

O Conselho do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) anunciou uma importante medida para impulsionar o setor de habitação no Brasil. Em uma única reunião, aprovou 3 medidas para o Programa Novo Minha Casa Minha Vida há muito solicitadas pelo mercado imobiliário e também por quem busca o seu imóvel próprio: aumento do teto do valor dos imóveis, redução das taxas de juros e maior subsídio.

Valorização do Mercado Imobiliário

Com a correção do valor dos imóveis, o Conselho do FGTS busca garantir que um maior número de famílias tenha acesso a moradias com preços mais condizentes com a realidade do mercado imobiliário atual.

Os valores do programa habitacional estavam defasados e já era muito difícil encontrar imóveis que se enquadrassem dentro do teto máximo do Minha Casa Minha Vida.

As construtoras e incorporadoras estavam segurando novos lançamentos porque os valores atuais inviabilizavam novos projetos.

Números da Câmara Brasileira da Indústria e Construção (CBIC), referentes a 207 cidades brasileiras, mostram que os lançamentos entre janeiro e março somaram 48,5 mil unidades. O número representa queda de 30,2% em relação ao mesmo período de 2022.

Novos Valores do MCMV para Blumenau, Indaial e Gaspar

O valor máximo do imóvel que pode ser comprado na faixa 3 (mais alta) do Minha Casa Minha Vida, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil. Esse valor vale para todo o país, e não somente para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil – de acordo com a localização do imóvel (veja abaixo).

Teto Máximo dos Valores de Imóveis do Novo Minha Casa Minha Vida

 Aumento do Subsídio para Habitação Popular

Além da correção do valor dos imóveis, o Conselho do FGTS também anunciou o aumento do subsídio destinado à habitação popular.

O subsídio é a parte do financiamento que é paga pela União por meio do programa habitacional.

O subsídio para famílias com renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil), passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.

Com o aumento do subsídio, será possível reduzir o valor do imóvel financiado, tornando-o mais acessível para as famílias que se enquadram nos critérios estabelecidos pelo programa.

Essa medida contribui diretamente para a realização do Sonho da Casa Própria por parte das famílias que querem sair do aluguel.

Redução das Taxas de Juros

Outra importante medida adotada pelo Conselho do FGTS é a redução dos juros cobrados nos financiamentos habitacionais.

A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

A redução dos juros contribui para a diminuição do valor total do financiamento ao longo do prazo estabelecido, e torna mais viável e sustentável adquirir um imóvel, sem comprometer excessivamente o orçamento familiar.

Impacto Positivo na Economia

Essas medidas adotadas pelo Conselho do FGTS têm um impacto significativo e muito positivo na economia e na sociedade como um todo. A correção do valor dos imóveis, o aumento do subsídio e a redução dos juros refletem o compromisso do governo em promover a inclusão social e melhorar as condições de vida da população brasileira.

Casa Própria

Se você quer a sua Casa, Sobrado ou Apartamento em Blumenau, Indaial ou Gaspar, é hora de aproveitar as novas condições do Minha Casa Minha Vida.

Em Blumenau será possível financiar um sobrado com valor de até R$ 350 mil, imóvel que é possível encontrar em diversos bairros da cidade.

Em Indaial casas com até 3 quartos e muito espaço de terreno também poderão ser financiadas no âmbito do Novo Minha Casa Minha Vida.

Além, é claro, de diversos apartamentos, com 2 e 3 quartos, na Velha, Água Verde, Escola Agrícola, Itoupava Norte, Fortaleza, Itoupava Central e Garcia, financiados com taxas de juros mais baixas e valores de subsídios mais altos.

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